segunda-feira, 29 de agosto de 2011

RESENHA: Diabetes uma doença que atinge a maioria dos Brasileiros¹.

RESENHA: Diabetes uma doença que atinge a maioria dos Brasileiros¹.

Jorgeana da Silva Maciel²
Rosileide Pereira Bandeira


Revista veja:Editora ABRIL, Edição 2199-ano 44-nº 2 Data: 12 de janeiro de 2011 Assunto: Diabetes  Autor (a): Mônica lenzi.



Segundo o autor a Diabetes é um risco para o coração e há possibilidade de   infarto ou de doenças cardíacas. O risco de sofrer um infarto chega a 40% nos homens     e 50% nas mulheres pode aumentar a pressão e o colesterol. A doença ocorre quando a glicose aumenta a sua concentração no sangue pode ocorre durante a digestão de
Carboidratos: como massas, batatas e etc. A glicose circula no interior  dos  vasos, para entrar nas células  ela depende de insulina.o aumento de gordura abdominal libera substância inflamatórias tóxicas prejudiciais. Diabetes tipo 2 é mais freqüente nos adultos, Diabetes tipo 1 são raros. Diabetes quando instalada no organismo faz com que as células não absorvem a   glicose       , pois a insulina não esta agindo corretamente. Sobram glicose e insulina e esse  acumulo provoca o aumento de placas de gorduras que geram coágulos que podem entupir vasos ligados ao coração, cérebro e membros inferiores causado infarto ou AVC.  Prevenir a Diabetes é afastar as doenças cardiovasculares e a morte. Não é difícil  basta evitar o tabagismo , excesso de gordura abdominal e etc. A orientação de um  profissional de saúde ajuda a orientar,  a reduzir a gordura e os níveis de pressão. Diminuendo os ricos de infarto e AVC. Boa alimentação e exercícios físicos regular podem manter o Diabetes bem longe.







Segundo o autor o Diabetes é uma doença muito séria e requer uma atenção mais especial por parte não somente do portador mais também pelos agentes de saúde, por ser uma doença que atinge o coração e pode levar a morte.
O autor relata  em seu texto sobre o Diabetes trazendo informações sobre a doença, como ela pode ocorre, os problemas que ela pode causar tais como doença cardíaca.  “Os riscos de um diabéticos sofrer  um infarto ao longo da vida chegam a 40% nos homem e 50%nas mulheres” Isso que dizer que dizer que o Diabetes atinge mais as mulheres, mas a diferença é pouca. Todos nós podemos ter Diabetes se houver uma má alimentação , um histórico de casos de diabéticos na família. Neste caso  o melhor remédio ainda é a prevenção mas se houver a doença o que ser feito é o acompanhamento médico e tomar os medicamentos certos na hora certa parte poder garantir  alguns anos a mais de vida. o autor foi bem expressivo no seu texto e conseguiu repassar para os leitores a informação que desejava sobre o Diabetes e chamar atenção para que as pessoas tenham mais cuidado com a sua alimentação e com sua saúde













































domingo, 28 de agosto de 2011

O mal uso da concordância na enfermagem


O mal uso da concordância na enfermagem
Andreza Ramos
Benedita Monteiro
Mariellen Da Silva
Vanusa Brito
Wanessa Brito

RESUMO
O objetivo desse trabalho é mostra como o mal uso da concordância pode prejudicar o dia a dia de um técnico de enfermagem. É as vezes gerar grandes problemas, nos seus sentidos.
O que é concordância nominal e verbal?
·         Nominal: É o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome que concordam em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere.
·         Verbal: É o verbo que varia em número e pessoa de acordo com o seu sujeito.
Exemplo de erro de concordância nominal na enfermagem:
Os curativo são um conjunto de procedimento terapêuticos para os tratamento anticéptico de superfícies externa ou interna.
REGRA ESPECIAL (Adjetivos pospostos aos substantivos)
·         Os socorritas imobilizaram a moça e o rapaz forte.
·         Os socorristas imobilizaram a moça e o rapaz fortes.
Exemplo de erro de concordância verbal na enfermagem:
Os enfermeiros estudaram os caso do paciente diabético.
REGRA ESPECIAL (Sujeitos simples)
·         A maioria dos enfermeiros faz especializações.
·         A maioria dos enfermeiros fazem especializações,
O que é concordância ideológica ou figurada?
É feito com base na idéia de gênero, número ou pessoa por ela expressa. É também conhecida como silepse.
·         Silepse de gênero: É obrigatório com os pronomes de tratamento e podem ocorrer em certos pronomes indefinidos.
Ex1: Sua santidade, vossa excelência, etc.
Ex2: Sei de alguém que trocara de plantão se você a pedir.

·         Silepse de número: é usada quando se tem um sujeito um substantivo coletivo que tem a forma singular, mas expressa a idéia de pluralidade.

Ex: Assim é o enfermeiro de hospital. Discutem por qualquer motivo.

·         Silepse de pessoa: ocorre quando o falante também se considera incluído em um sujeito da terceira pessoa e também pode ser observada na linguagem informal.

Ex1: Os enfermeiros deste hospital reivindicamos melhores salários.

Ex2: É muito gratificante a gente poder ajudar as pessoas na hora que elas, mas precisam.


O mal uso da concordância na enfermagem


O mal uso da concordância na enfermagem
Andreza Ramos
Benedita Monteiro
Mariellen Da Silva
Vanusa Brito
Wanessa Brito

RESUMO
O objetivo desse trabalho é mostra como o mal uso da concordância pode prejudicar o dia a dia de um técnico de enfermagem. É as vezes gerar grandes problemas, nos seus sentidos.
O que é concordância nominal e verbal?
·         Nominal: É o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome que concordam em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere.
·         Verbal: É o verbo que varia em número e pessoa de acordo com o seu sujeito.
Exemplo de erro de concordância nominal na enfermagem:
Os curativo são um conjunto de procedimento terapêuticos para os tratamento anticéptico de superfícies externa ou interna.
REGRA ESPECIAL (Adjetivos pospostos aos substantivos)
·         Os socorritas imobilizaram a moça e o rapaz forte.
·         Os socorristas imobilizaram a moça e o rapaz fortes.
Exemplo de erro de concordância verbal na enfermagem:
Os enfermeiros estudaram os caso do paciente diabético.
REGRA ESPECIAL (Sujeitos simples)
·         A maioria dos enfermeiros faz especializações.
·         A maioria dos enfermeiros fazem especializações,
O que é concordância ideológica ou figurada?
É feito com base na idéia de gênero, número ou pessoa por ela expressa. É também conhecida como silepse.
·         Silepse de gênero: É obrigatório com os pronomes de tratamento e podem ocorrer em certos pronomes indefinidos.
Ex1: Sua santidade, vossa excelência, etc.
Ex2: Sei de alguém que trocara de plantão se você a pedir.

·         Silepse de número: é usada quando se tem um sujeito um substantivo coletivo que tem a forma singular, mas expressa a idéia de pluralidade.

Ex: Assim é o enfermeiro de hospital. Discutem por qualquer motivo.

·         Silepse de pessoa: ocorre quando o falante também se considera incluído em um sujeito da terceira pessoa e também pode ser observada na linguagem informal.

Ex1: Os enfermeiros deste hospital reivindicamos melhores salários.

Ex2: É muito gratificante a gente poder ajudar as pessoas na hora que elas, mas precisam.


Artigo científico: OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR PARA PESSOAS IDOSAS


OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR PARA PESSOAS IDOSAS
Andreza Ramos Ferreira*                                           Benedita do Socorro Silva Monteiro**   
Vanusa Monteiro Brito***                          

 


RESUMO
O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, que vão alterando progressivamente o organismo, deixando-o mais suscetível às agressões intrínsecas e extrínsecas. A velhice é um processo comum a todos os seres vivos, sendo um fenômeno biológico, cultural e social. Verifica-se atualmente um aumento das doenças crônicas degenerativas, e por outro lado, uma diminuição no número de doenças infecto-contagiosas. A atividade física surge como parte do tratamento não medicamentoso de diversas doenças que acometem o idoso, como osteoporose, sarcopenia, osteoartrose e osteoartrite, onde os exercícios atuam no metabolismo energético, diminuem o nível de insulina, regulam a pressão arterial e tonificam a musculatura. Os exercícios físicos com sobrecarga melhoram a qualidade de vida do idoso nos aspectos cognitivos, sociais, psicológicos e físicos. Este estudo caracterizou-se como uma revisão bibliográfica, constituindo-se numa pesquisa detalhada de diversos autores sobre o processo de envelhecimento.

Palavras-Chave: Envelhecimento, treinamento de força, doenças degenerativas

RESUME
The aging is a dynamic and gradual process, in which it has morphologic alterations, functional and biochemists, who go modifying the organism gradually, leaving it more susceptible to the intrinsic and extrinsical aggressions. The oldness is a common process to all the beings livings creature, being a biological, cultural and social phenomenon. One currently verifies an increase of the degenerative chronic illnesses, and on the other hand, a reduction in the number of infectum-contagious illnesses. The physical activity appears as part of the not medicamentoso treatment of diverse illnesses that acometem the aged one, as osteoporose, sarcopenia, osteoartrose and osteoartrite, where the exercises act in the energy metabolism, diminish the insulina level, regulate the pressure arterial and tonificam the musculatura. The physical exercises with overload improve the quality of life of the aged one in cognitivos, social, psychological and physical the aspects. This study it was characterized as a bibliographical revision, consisting in a research detailed of diverse authors on the aging process.

Word-Key: Aging, training of force, degenerative illnesses.
-------------------------------------------
*Estudante de técnico em Enfermagem                    
Instituto de Educação Integrada “Albert Einstein”
E-mail: andreza_f.ramos@hotmail.com
** Estudante de técnico em Enfermagem                    
Instituto de Educação Integrada “Albert Einstein”
E-mail: benne34@live.com
***Estudante de técnico em Enfermagem                    
Instituto de Educação Integrada “Albert Einstein”
E-mail: vanusabrito21@hotmail.com

1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que vem crescendo a cada dia. E nos países periféricos esse aumento vem ocorrendo num espaço de tempo mais curto do que em relação aos países centrais. O aumento da proporção do número de idosos ocorre devido a dois motivos principais: a diminuição da mortalidade, que provoca um aumento na expectativa de vida e o outro motivo é a queda da fecundidade.
O envelhecimento é biológico e natural por causa de uma série de transformações que ocorrem no corpo do indivíduo, porém só este fator é insuficiente para definir a velhice e o seu cunho histórico, sendo também um fenômeno cultural e social devido ao comportamento psicossocial dos indivíduos ao longo dos tempos, expressado e estudado através dos comportamentos, culturas, atitudes, gestos e pensamentos que ocorreram em diferentes épocas.
“A velhice, como todas as situações humanas, tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história. Por outro lado, o homem não vive nunca em estado natural; na sua velhice, como em qualquer idade, seu estatuto lhe é imposto pela sociedade a qual pertence. (BEAUVOIR, 1990 apud PAPALÉO NETTO, 2002, p. 74).”
O processo de envelhecimento provoca muitas alterações fisiológicas, como a progressiva atrofia muscular, fraqueza funcional, descalcificação óssea, aumento da espessura da parede dos vasos, aumento nos níveis de gordura, diminuição da capacidade coordenativa dentre outras.
Os exercícios físicos contribuem significativamente para a estabilidade das articulações, para os níveis de flexibilidade e para a estabilidade de massa muscular. E esses segmentos juntos darão uma maior qualidade de vida e independência aos idosos, pois melhorará sua deambulação e diminuirá sua dificuldade de realização das atividades diárias.
O treinamento de força exerce um papel fundamental na manutenção da capacidade funcional do idoso, ajudando-o na melhoria da independência e autonomia do idoso, aumentando assim sua qualidade de vida e redução dos riscos de lesão e queda.

2 O mundo esta envelhecendo                

De acordo com Moreira (2001), no final do século XX e início do século XXI, o Brasil marcou um acentuado crescimento de pessoas idosas em relação ao total da população no Brasil, o principal impacto no setor da saúde tem sido proporcionado pelo aumento absoluto e relativo de nossa população adulta e idosa, sendo este fenômeno denominado de transição demográfica, que se faz em quatro etapas: a primeira é alta fertilidade e alta mortalidade, a segunda é alta fertilidade e redução de mortalidade, a terceira é redução da fertilidade e queda de mortalidade e a quarta é queda da fertilidade e da mortalidade o brasileira. Segundo o Ministério da Saúde (2005), a partir de 1960 o grupo com 60 anos ou mais é o que mais cresce proporcionalmente no Brasil, enquanto que a população jovem encontra-se em um processo de desaceleração do crescimento. Em outras palavras a população idosa crescerá proporcionalmente 8 vezes mais que os jovens e quase 2 vezes mais que a população total.
3 Teorias e Mitos do Envelhecimento: “A ampla experiência médica de atenção à velhice e a imensa pesquisa biológica deram origem a inúmeras teorias que tentam explicar o envelhecimento humano sem que, até o momento, exista uma teoria global sólida.” (MORAGAS, 1997 apud MOREIRA, 2001, p.41).
- Mito nº 2: As pessoas mais velhas são todas iguais. O envelhecimento depende de vários fatores genótipos e fenótipos, como sexo, origem étnica e cultural, localização demográfica, aspectos climáticos, tamanho familiar e experiências vivenciadas.
- Mito nº 3: Os homens e as mulheres envelhecem da mesma forma. O envelhecimento atinge os homens e as mulheres de forma diferenciada nos vários aspectos: biológicos, psicológicos, sociológicos e espirituais. Destaca-se que as mulheres vivem mais do que os homens.
- Mito nº 4: Os idosos são frágeis. Longe da fragilidade existem idosos que se mantém ativos, em boa forma física.
- Mito nº 5: Os idosos nada têm a contribuir. O fator mais importante para a existência desse mito é a concentração da mão-de-obra nas pessoas mais jovens, mas existem setores nas empresas que permitem às pessoas deficientes e idosos serem produtivas do ponto de vista econômico.
- Mito nº 6: Os idosos são um ônus econômico para a sociedade. O enorme número de cidadãos que viverão até idades avançadas e o conseqüente debate sobre o papel do Estado na previsão de segurança e atenção à saúde aos seus cidadãos, contribuíram para a origem deste mito.
Além dos fatos e mitos já relatados, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (2004), descreve outros que são o mito dos conceitos, o mito das terapêuticas, o mito da cidadania e o mito das doenças. O mito dos conceitos se sub-divide em outros seis, que são:
1 - Velhice e doença são a mesma coisa. Comorbidade.
2 - Todos envelhecem da mesma forma. Heterogeneidade.
3 - A doença é a mesma em qualquer pessoa. Fragilidade, suscetibilidade e  apresentações atípicas.
4 - O idoso volta a ser criança. Tratar velho é igual a tratar criança.
5 - É fácil cuidar do idoso. Achismo, infantilização e idiotização.
6 - A velhice é a melhor idade.
Os mitos das terapêuticas perfazem outros sete, que são:
1- É possível impedir ou retardar o envelhecimento.
2- Não é possível a atividade física.
3- A dieta deve ser restrita.

4 A Importância da Atividade Física para a Saúde 

Ao longo da história, a atividade física sempre esteve presente na humanidade, associado a um estilo de época. Isso destaca a grande importância da prática de atividades físicas regulares junto com a dieta adequada e hábitos saudáveis.

Pode se verificar que o exercício pode ser a fonte da juventude se praticado com regularidade e de forma correta. Os efeitos benéficos do condicionamento físico dependem de vários fatores como o estado de saúde do indivíduo, tipo de condicionamento físico, motivação, regularidade dentre outros (LEITE, 1996).
Para conseguir os efeitos da atividade física, é muito importante a participação contínua e regular nos programas de aptidão física. Os benefícios da atividade física, segundo Moreira (2001), são:
- Melhoria do bem estar geral;
- Melhoria da saúde física e psicológica;
- Ajuda na preservação do viver independente;
- Ajuda no controle do estresse e obesidade;
- Ajuda no controle de doenças como diabetes;
- Redução no risco de doenças cardíacas;
- Ajuda a minimizar as conseqüências de certas incapacidades;
- Ajuda a modificar perspectivas estereotipadas da velhice.
4.1 EXERCICIOS PARA AS PESSOAS DE IDADE
Em idosos sedentários que iniciam um programa de atividades, deve-se começar com a zona alvo de treinamento, seguindo as respectivas zonas. A zona alvo de treinamento baseia-se na porcentagem da freqüência cardíaca máxima estimada. Utiliza-se a idade para determinar a zona, tendo em vista que a freqüência cardíaca diminui com a idade. Existem seis diferentes zonas de treinamento que correspondem a níveis de intensidade, mecanismo de transporte metabólico e respiratório e índice de esforço de treinamento (MOREIRA, 2001).
Qualquer tipo de treinamento aeróbico precisa de uma prescrição de treino correta para que os objetivos apareçam e os resultados sejam alcançados. E para isso precisa-se descobrir a zona alvo de treinamento do indivíduo, que é o melhor parâmetro para se seguir e ter certeza de que se está trabalhando satisfatoriamente.
Para se saber a zona alvo terá que ser descoberta antes a freqüência cardíaca máxima (FCM) do indivíduo; Segundo Marins e Giannichi (1998), a fórmula é 220 - idade. Porém em estudos recentes.
Marins e Giannichi (1998) afirmam que pela tabela de Cooper se o nível de aptidão física for bom ou superior se trabalha a 65% até 85% da FCM, entretanto se for fraca ou regular se trabalha a 55% até 80% da FCM.
De acordo com Leite (1996), vários estudos realizados com idosos afirmam que a atividade física pode proporcionar inúmeros benefícios orgânicos e psicossociais, desde que o programa de exercícios seja praticado com motivação, segurança e de forma prazerosa. Um programa inadequado e mal elaborado pode trazer sérias complicações à pessoa que a prática.
Portanto, a prática do exercício físico aeróbico se inicia com o nível de condicionamento físico atual e progride gradualmente até patamares mais elevados. Desse modo, a primeira coisa que se deve fazer é estabelecer esforços físicos envolvendo intensidade, duração, freqüência e o tipo de prescrição pela freqüência cardíaca ou pelo consumo máximo de oxigênio.

5  CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não há dúvidas de que o aumento considerável da população de idosos ocorridos no Brasil e no mundo fez surgir uma série de problemas, mas também fez surgir à consciência de que medidas urgentes precisam ser tomadas sobre a população que envelhece.
A pessoa que envelhece sofre alterações e modificações fisiológicas, biológicas e culturais. No âmbito da cultura a velhice é um problema social que sofre com as modificações ocorridas no meio. O idoso vive cercado de preconceitos e tabus, produzidos por parte dos mais jovens ou dos próprios idosos.
O envelhecimento é processo complexo que envolve muitas variáveis como hábitos e estilo de vida e alimentação. A atividade física atua como minimizadora dos processos degenerativos que ocorrem no organismo que envelhece.
A atividade física é um instrumento usado na prevenção e no tratamento de diversas doenças que acometem o idoso, dando ao mesmo uma melhor qualidade de vida com mais independência e auto-estima por um período maior de vida. Os métodos utilizados para se trabalhar com os idosos ainda não foram muito pesquisados pelos educadores físicos, pois se trata de campo de trabalho relativamente novo.
O equilíbrio do sistema músculo-esquelético depende de fatores como uma alimentação adequada, terapia medicamentosa e exercícios físicos regulares. Manter a musculatura e seu tônus em seu estado normal é fundamental em virtude da dinâmica articular, cuja manutenção é essencial para o bom funcionamento das articulações com patologias.
O treinamento com pesos em idosos ajuda a manter os níveis de força e flexibilidade, que são grandes limitantes para a execução de tarefas diárias como subir ou descer de uma escada e levantar-se de uma cadeira, tornando o idoso incapaz, que o deixa fragilizado. Os exercícios com impacto contribuem para o desenvolvimento de massa óssea reduzindo assim o risco de fraturas em indivíduos idosos que constantemente são acometidos por quedas e fraturas que os levam ao óbito ou os deixam acamados por longas datas.
A prática de atividade física em qualquer grupo etário e principalmente em idosos deve ser trabalhada de forma que o indivíduo sinta prazer, alegria e bem-estar físico, e nunca como uma prática imposta e dolorosa, deve-se sempre respeitar os limites e a individualidade biológica de cada pessoa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


AIRES, M. de M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.


DÂMASSO, A. Nutrição e exercício na prevenção de doenças. Rio de Janeiro: Medci, 2001.


BALSAMO, S; SIMÃO, R. Treinamento de força para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. São Paulo: Phorte, 2005.


BARBOSA, R. M. dos S. P. Educação física gerontológica: saúde e qualidade de vida na terceira idade. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.


CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro, Sprint, 1997.


CUVELLO, L. C.; DÂMASSO, A. R.; FISBERG, M. Osteoporose e atividade física. In: DÂMASSO, A. Nutrição e exercício na prevenção de doenças. Rio de Janeiro: Medci, 2001, cap. 11, p. 277-289.


DAOLIO, J. Da cultura do corpo. Campinas, SP: Papirus, 6ªed., 2001.


DEBERT, Guita G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Fapesp, 2004.


FERREIRA, V. Atividade física na 3ª idade: o segredo da longevidade. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.


FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Tradução de Cecy Ramires. Porto Alegre: Artmed, 3ª ed., 2006.


FREITAS, Elizabete V. de. Et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.


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GUEDES & GUEDES. Exercício físico na promoção da saúde. Londrina, PN: Midiograf, 1998.


<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao /projecao_da_populacao/default.shtm>. Acesso em 15 mar 2007.


JACOB FILHO, W. Atividade física e envelhecimento saudável. São Paulo: Atheneu, 2006.

LEITE, P. F. Exercício, envelhecimento e promoção de saúde. Belo Horizonte: Health, 1996.

MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Tradução de Giuseppe Taranto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5ª ed., 2003.