terça-feira, 23 de agosto de 2011

ARTIGO CIENTÍFICO: MALÁRIA


MALÁRIA: PATOLOGIA DA MALÁRIA NO APRENDIZADO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

                                                              Lidiane Oliveira Pacheco*
                                                                                  Mariellen Barbosa Silva da Silva**
                                                                                  Wanessa Monteiro Brito***

RESUMO
A malária é uma doença infecciosa, febril, parasitária; causada por protozoários do gênero Plasmodium; com transmissão direta pela fêmea do mosquito Anopheles e indireta através de objetos contaminados pelo sangue ou por transfusão de sangue de um doador contaminado. Os órgãos mais atingidos pela malária são o fígado e o baço. Sendo uma doença endêmica em várias regiões, onde existem floresta ou selvas. Seu diagnóstico pode ser feito através de exames físicos, clínicos e laboratoriais.

RESUME
Malaria is an infectious disease, fever, parasite, caused by protozoa of the genus Plasmodium, with direct transmission by the female Anopheles mosquito and indirectly via objects contaminated by blood or a blood transfusion from an infected donor. The organs most affected by malaria are the liver and spleen. Being and endemic disease in several regions, where there are forests or jungles. Its diagnosis can be done through physical examinations, clinical and laboratory.

Palavras-chaves: Endemias- Sintomalogia-Profilaxia da malária
           
-----------------------------------------
*Estudante de Técnico em Enfermagem.                                                                          Instituto de Educação Integrada “Albert Einstein                                                               **Estudante de Técnico em Enfermagem.                                                                          Instituto de Educação Integrada “Albert Einstein                                                                                 *** Estudante de Técnico em Enfermagem.                                                                          Instituto de Educação Integrada “Albert Einstein

INTRODUÇÃO
A Malária é uma doença infecciosa, aguda ou Crônica, causada pelo parasita Anopheles do Gênero Plasmodium. Encontra-se dúvidas sobre os métodos qualificados para previni-la. Sendo também conhecida como maleita, constitui-se em uma das principais questões prejudiciais a Sociedade.
Pelo fato de tratar-se de uma doença problemática que envolve o ser humano, a abordagem da malária coincide em uma expectativa qualificada para seu artefato. É então, neste contexto, que se revelam amplas possibilidades dessa temática na qual foi elaborado esse texto.
A abordagem aqui desenvolvida evidencia algumas repercussões que a malária pode desencadear sobre as condições de Saúde da População afinal,
*Que tipos de agravos a malária pode trazer para a Saúde humana?
*Como previni-la corretamente?
*Que tipos de intensificação a maleita teria?
*Qual a função do Técnico em Enfermagem na patologia da malaria?
*Como ocorre o processo do paludismo?
*Estaria havendo retorno à concepção de como os avanços técnicos da ciência e da Sociedade eliminariam a doença mencionada?
Estes e outros questionamentos colocam-se como desafios aos estudiosos, tratando-se de situação evolutiva, esta analise desenvolvida avança para uma discussão acerca das possíveis repercussões da maleita ou paludismo conforme as primícias do presente; A certeza de que o futuro reservará várias surpresas para a Sociedade.
SEGUNDO A OMS: ”A malária mata uma criança a cada 30 segundos e muitas crianças que sobrevivem a casos severos, sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem, ela chega à mata por ano um milhão de crianças de 5 anos a cada ano”
Evidencia-se que a maleita chega a matar 3 milhões de pessoas por ano é um nível de mortalidade comparado a AIDS/SIDA, ela também consegue afetar 500 milhões de pessoas por ano. Na qual, é também conhecida como parasitose tropical e umas das principais causas de mortes em crianças.
 A discussão aqui elaborada situa-se de maneira geral, relativo a um campo de estudos da maleita, que toma vigor e importância no Brasil e em alguns países ocidentais.

DESENVOLVIMENTO
A malária também pode ser conhecida como Paludismo, febre palustre, impaludismo ou sezão. Apesar de ser uma doença muito antiga e ainda não existir vacina que facilite sua prevenção continua servindo de discussões entre estudiosos, pois se conclui que ela afeta cerca de 300 milhões de pessoas nas áreas subtropicais e tropicais do planeta, o que resulta em muitas mortes a cada ano.
Em 1955, destacou-se o programa de Erradicação da malária que foi proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para organizar ações verticais incluindo a borrifação de paredes com inseticida de ação residual (DDT) e o tratamento com antimalárico de baixa toxicidade (cloroquina), obtiveram êxito para erradicar a doença  pois foi bem-sucedido em vários países.
É uma doença infecciosa febril aguda, de importância epidemiológica devido a sua elevada incidência na região amazônica e alta potencialidade de gravidade clínica. Dão-se principalmente as pessoas que vivem em precárias condições de habitação e saneamento.

AGENTE ETIOLÓGICO
Os parasitas que transmitem a malária pertencem ao filo Apicomplexa, família Plasmodudae e ao gênero Plasmodium. Através de últimos estudos feitos sobre o tema conclui-se que são conhecidas cerca de 150 espécies causadoras de malária, porém apenas quatro parasitam o homem: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malaria e P. ovale.

ETIOLOGIA
Analisa o ciclo biológico dos plasmódios humanos, que podem ocorrer de duas formas: hospedeiro vertebrado nos humanos inicia-se quando esporozoítos infectantes são inoculados nos humanos pelo inseto vetor que permanecem inoculados cerca de alguns minutos até alcançar a corrente sanguínea. Para os plasmódios se desenvolverem nas células hepáticas ocorre certo tempo dependendo da espécie. O P. falciparum e P. vivax, aproximadamente uma semana e para o P. malariae cerca de duas semanas. Nas infecções por P. vivax e pelo P. ovale, o mosquito vetor inocula populações geneticamente distintas de esporozoítos, algumas se desenvolvem rapidamente, enquanto outras ficam em estado de latência no hepatócito, sendo que ao ocorrer esse fato, ocorre o que chamamos de hipnozoítos, são responsáveis pelas recaídas tardias da doença, que ocorrem após períodos variáveis de incubação. As recaídas são, portanto, ciclos pré-eritróciticos e eritrócitos conseqüentes da esquizogônica tardia de parasitos dormentes no interior dos hepatócitos.
E, a outra forma, Hospedeiro Invertebrado ocorrendo no inseto, durante o repasto sanguíneo, o anofelino (fêmea) ingere as formas sanguíneas do parasito, mas somente os gametócitos serão capazes de evoluir no inseto, dando origem ao ciclo sexuado ou esporogônico.

CICLO SEXUADO
Após a picada, a fêmea Anopheles sugam os gametócitos, que sofrem fecundação, e a formação do zigoto que  penetram nas células intestinais e se incistam. Dentro do cisto ocorre a esporogônio, chegando uma fase que arrebentam o cisto e os esporozoítos migram para as glândulas salivares do inseto.  A partir daí, o Anopheles é capaz de infectar outras vítimas e dar continuidade ao ciclo.

CICLO ASSEXUADO
 Formas infectantes do parasita, esporozoítos,  infectam o homem através da picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles. Através das corrente sanguíneas vão até os hepatócitos, onde se multiplicam através de reprodução assexuada. Em excesso nos hepatócitos, são liberados, caindo novamente na corrente sanguínea e invadindo as hemácias. Nas hemácias, tornam-se trofozoítos. Através da Esquizogonia, cada trofozoíto origina cerca de 36 células filhas, chamadas de merozoítos Os merozoítos provocam a lise  da hemácia, e ficam livres no sangue. Podem assim, invadir novas hemácias, como anteriormente, ou invadir células jovens.

HABITAT

Pode variar de acordo com cada fase do ciclo dos plasmódios humanos.

TRANSMISSÃO
A malária naturalmente é transmitida ao homem pelas fêmeas do mosquito Anofelino, de gênero Anopheles, parasitas com esporozoítos em suas glândulas salivares, inoculam estas formas infectantes durante o repasto sanguíneo por meio da atividade hematófaga.
A atividade hematófaga ocorre principalmente ao amanhecer e ao anoitecer, pois é o período que ocorre a multiplicação das larvas em ambientes da água parada quando já existe contaminação do vetor ele inocula as formas infectantes do protozoário, também conhecida por esporozoíto, que alcança a corrente sanguínea e rapidamente, buscam as células hepáticas, os hepatócitos para amadurecerem. 

CICLO BIOLÓGICO
É conhecida como fase pré-eritrócitica, pois tem inicio com a proliferação massiva dos merozoítos dentro das hemácias até que elas explodam, levando o protozoário a ser liberado no sangue e entra em contato com a outra hemácia.
Segundo o Ministério de Saúde: ”A transmissão nessa área esta relacionada a vários fatores: Biológicos (presença de alta densidade de mosquitos vetores, agente etiológico e população suscetível); Geográficos (altos índices de pluviosidade, amplitude da malha hídrica e a cobertura vegetal); Ecológicos (desmatamentos, construção de hidroelétricas, estradas e de sistema de irrigação, açudes); Sociais (presença de numerosos grupos populacionais, morando em habitações com ausência completa ou parcial de paredes laterais e trabalhando próximo ou dentro das matas)” (PORTAL DA SAÚDE 2010-b)

SINTOMATOLOGIA
Ocorrem geralmente com náuseas, êmeses, mal-estar, cefaléia, mialgia, calafrios, cansaço, febre alta e sudorese. A malária grave pode ser fatal em casos de doenças malignas, ou seja, P. falciparum, que apresenta como sintomas: Insuficiência renal com redução da diurese, sonolência excessiva, distúrbios, icterícia, convulsões que podem evoluir para um quadro de coma e até chegar a óbito.

MORFOLOGIA
O Plasmodium pode apresentar-se em diversas formas evolutivas que se variam individualmente em sua dimensão, aparência e forma. As mais observadas são:
*Esporozoíto: Encontra-se nas glândulas salivares de mosquitos infectados, sua forma é alongada, de núcleo centralizado, com uma membrana formada em dupla camada;
*Trofozoíto: Após a penetração do Esporozoíto no hepetócito, ocorrem perdas de organelas e o parasito torna-se arredondado, passando a ser chamado de Trofozoíto que se produz e dar milhares de Merozoíto;
*Merozoíto: Que são células capazes de invadir hemácias dotadas de grande capacidade de hemácia;
*Gametoícitos: Pode ser dividido em microgametas e macrogametas;
*Oocisto: Tem uma estruturação esférica com parede com capacidade de reproduzir até 1000 esporozoíto. Está presente no intestino do mosquito transmissor;
*Oocineto: Representa o oocisto em movimento, possuindo uma forma alongada de aspecto vermiforme. É móvel e seu núcleo é volumoso.

IMUNIDADE
O corpo humano pode apresentar dois mecanismos de imunidade para a proteção da malaria. A primeira é a resistência inata, é uma propriedade inerente do hospedeiro e independe de qualquer contato prévio com o parasito; e a imunidade adquirida é a resposta imunológica que o homem tem naturalmente contra o plasmódio.

PATOGENIA    
Apenas o ciclo eritrócito assexuado é responsável pelas manifestações clínicas e patologia da malária. A partir da destruição dos eritrócitos e conseqüente liberação dos parasitos e de seus metabolitos na circulação provocam uma resposta ao hospedeiro, determinando alterações morfológicas e funcionais no individuo.
A seguir alguns possíveis mecanismos:
*Lesão capilar por deposição de imunocomplexos, no caso do malariae;
*Toxidade resultante da liberação de citosinas;
*Destruição dos eritrócitos parasitados.

QUADRO CLÍNICO
O período de incubação da malária é variável de acordo dom o plasmódio, sendo de 9-14 dias para o P. falciparum, 12-17 dias para o P. vivax, 18-40 dias para o P. malariae e 16-18 dias para o P.ovale. Uma fase sintomática inicial caracteriza-se pelo mal-estar, cefaléia, cansaço e mialgia. Estes sintomas são comuns a muitas outras infecções. O ataque paroxístico é geralmente acompanhado de calafrios e sudoreses. Esta fase dura de 15 minutos a uma hora, sendo seguida por uma fase febril,com temperatura corpórea podendo atingir 41°C ou mais. Após o período de duas a seis horas, ocorre defervescência da febre e o paciente apresenta sudorese profusa e fraqueza intensa, depois de algumas horas, os sintomas desaparecem.
A periodicidade está no tempo em duração dos ciclos eritrócitos de cada espécie de plasmódio: P. falciparum, P.vivax, e P.ovale (malária terçã) e 72 horas para P.malariae (malária quartã). Portanto, a constatação dessa regularidade é pouco comuns nos dias atuais, o que torna o padrão mais observado é o da febre irregular cotidiana.

EPIDEMIOLOGIA
Os fatos indicam que é nas áreas tropicais e subtropicais do mundo que ocorrem os casos da malária. É considerada endêmica quando se observa incidências constante de casos com decorrer de muitos anos sucessivos e epidêmica quando ocorre agravamento periódico ou ocasional da curva endêmica.

DIAGNÓSTICO DA MALÁRIA
É feito pela demonstração do parasito ou de antígenos no sangue periférico do paciente. Em virtude do seu padrão epidemiológico, têm sido as abordagens diagnósticas da malária. A OMS preconiza tanto o diagnóstico clínico, quanto o laboratorial, como norteadores da terapêutica da doença.
O diagnóstico clínico: por orientação dos programas oficiais de controle em situações de epidemia e em áreas de difícil acesso da população aos serviços de saúde, na qual, os indivíduos com febre são considerados portadores da malária. Nas áreas endêmicas e não-endêmicas, o diagnostico é sempre pensar na possibilidade da doença.
A distribuição da malária não é homogênea, nem nos países onde a transmissão é elevada, durante a elaboração do exame torna-se importante, pois a informação sobre a área de residência, viagens, transfusão de sangue ou uso de agulhas contaminadas, sugere a possibilidade de malária induzida.
Diagnóstico Laboratorial: É feito pela pesquisa tradicional do parasito no sangue periférico, tanto pelo método de gota espessa ou esfregaço sanguíneo. A determinação da densidade parasitária deve ser realizada em todo paciente com malária, principalmente nos portadores de P.falciparum. O exame-padrão da gota espessa será de 100 campos microscópicos, examinados com o aumento de 600-700 vezes, que equivale a 0,25 ml de sangue. Um método semiquantitativo expresso em “cruzes” e obtido conforme se segue:
+=1-10 parasitos por 100 campos de gota espessa.
++=11-10 parasitos por 100 campos de gota espessa.
+++=1-10 parasitos por campo de gota espessa.
++++= mais de 10 parasitos por campo de gota espessa.
O diagnóstico da gota espessa depende dos seguintes fatores:
*Habilidade técnica no preparo da lâmina, seu manuseio e coloração;
*Competência e cuidados por parte do microscopista;
*Qualidade ótica e iluminação do microscópio;
*Capacidade de detecção de parasitenia igual ou superior a 10 e 20 parasitos/ micro litro de sangue quando 100 campos microscópicos são examinados por microscopistas devidamente treinados.
O pDHL, permite diferenciar o p. falciparum das outras espécies que entre a fase aguda e convalescença da infecção, uma de sua desvantagem é não permitir o diagnóstico de uma infecção mista. Com a extensa utilização da PCR para diagnostico de outras doenças, as técnicas de extração e purificação de DNA, foram apropriadas e simplificadas. Em virtude de custo elevado, o diagnóstico PCR é restrito aos laboratórios de pesquisa.  

TRATAMENTO
Hoje o tratamento é o principal alicerce para o controle da doença que visa à interrupção da esquizogonia sanguínea, têm como objetivo da terapêutica proporcionar a erradicação de forma latentes do parasita evitando suas recaídas.
Ao tratar de um paciente, devemos obter as seguintes informações: A gravidade da doença, espécie do plasmódio considerado com risco e não-risco, custo da medicação, idade, entre outros. Pois o tratamento da malária varia nas áreas endêmicas do mundo.
No tratamento da malária P. falciparum, é usado a quinina + doxiciclina. As drogas tem sido o objetivo de investigações na área terapêutica da malária. A mefloquina é um produto terapêutico antimalárico, que na área fora da Amazônia legal que não toleram a baixa resposta de quinina + toxiciclina, recebem mefloquina.
A artemicina provoca eliminação dos sintomas do parasito em menos tempo que a cloroquina, mefloquina ou a quinina, sendo indicado para o uso intramuscular.
A proposta terapêutica visa o bloqueio da transmissão com drogas gametocitocidas é uma pratica freqüente nas áreas endêmicas e tem sido praticada no Brasil pelo FNS-MS. A primaquina é o único medicamento com ação sobre os gametócitos do P. falciparum, deve ser usada na dose de 0,75 mg / kg, em dose única no sexto dia após o inicio do tratamento da doença.

TRATAMENTO NA MALÁRIA NA GRAVIDEZ
Sabe-se que a placenta favorece o desenvolvimento do parasita na gestante, e que a gravidez é causa conhecida de depressão da resposta imune. Por esta, razão o tratamento da malária deve ser precoce, para impedir essas complicações. É recomendável avaliar cuidadosamente o recém-nascido durante as quatro primeiras semanas de vida, pelo rico de malária congênita. A gestante portadora da malária causadora P. vivax, deve ser tratado apenas com a cloroquina, que é mais seguro na gravidez.
A tetraciclina e a doxiclina são contra-indicados, enquanto a mefloquina e os derivados da artemicinina, ainda requerem mais informações sobre sua segurança na gravidez.    

PROFILAXIA
Pode ser feita em níveis individuais e coletivos. As circunstâncias que levam as pessoas e populações a viver sob o risco de adquirir a doença funcionam como limitadores do alcance dessas medidas. Assim, podemos dividir as medidas profiláticas em medidas de proteção individual e quimioprofilaxia; e as medidas coletivas em: Medidas de combate ao vetor adulto, Medidas de combate as larvas, Medidas de saneamento básico e medidas para melhorar as condições de vida

VACINA
Há muita pesquisa em desenvolvimento visando vacinas contra malária, porém, não a ainda produtos liberados para uso na população geral. Há vários fatores que resultam nesta situação atual. Um deles é a decorrente da complexidade do ciclo biológico onde o parasito toma formas morfológicas diversas.

O PAPEL DO TECNICO EM ENFERMAGEM
De acordo com o decreto n.94.406, de 08 de julho de 1987, cabe ao Técnico em Enfermagem, a participação para preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos; observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas ao nível de qualificação; executar tratamentos especificamente prescritos ou de rotina além de outras atividades em enfermagem, tais como: Ministrar medicamento por via oral e parenteral; efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis; colher material para exames laboratoriais; executar atividades de desinfecção e esterilização e etc. Tendo em vista essas outras funções é de sumo importância o papel desses profissionais na assistência a saúde.
No caso da malária, observa-se a orientação da água parada para a proliferação do paciente, mostrar as áreas com maior índice de casos, colhem o material (sangue, saliva) para o estudo laboratorial, após o diagnóstico explicar quais as medidas corretas prescritas pelo médico ou enfermeiro no tratamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao decorrer dessa pesquisa conclui-se que a malária é uma doença infecto contagiosa, tropical, que têm causado tanto problemas sociais, quanto problemas econômicos no mundo. Sendo considerado problema na saúde publica em 90 países, onde 40% da população mundial correm o risco de contágio.
No Pará ou na região que da capital de Belém, a malária é considerada como epidemia, ocasionando desordenada ocupação que dificulta as operações de seu controle, gerando assim epidemias da maleita.
Afinal: ”É mais um instrumento para divulgar sistematicamente dados epidemiológicos da malária para todas as esferas do sistema único de saúde, disponibilizando informações que possibilitem o planejamento de ações no nível local, com intervenções mais rápidas e eficazes, bem como o monitoramento e controle social”. Jarbas Barbosa 2005.
Consideramos que as construções de hidrelétricas e de extrativismos vegetais e minerais têm gerado desmatamentos de áreas extensas, agressões ao ambiente e causado também o aumento de criadouros dos mosquitos transmissor da malária.
Devemos ressaltar as orientações que destacam a necessidade de uma orientação da formação dos profissionais que atuam nessa área, para transformar o modelo de assistência.

BIBLIOGRAFIA

Artmed, 8°ed. Porto Alegre, 2005.

Claudia Antônia Ussui, Araripe Pacheco Dutra (2001). Doenças e vetores da malária.

Compacto dicionário ilustrado de saúde / 4. Ed. rev. E atual. –São Caetano do sul, SP: yendis Editora, 2009.

Dicionário Houaiss da língua portuguesa, entradas do paludismo, malária, sezão e sezonismo.

Enciclopédia Britânica do Brasil publicações LTDA. Malária (6: 321). Melhoramentos São Paulo. 

Enfermagem 2/ enfermagem-manuais I. Vários autores. São Paulo: DCL 2010.

Fundação nacional de saúde, setor de endemias, em Itaituba. Resumos epidemiológicos – malaria, dos anos de 2004, 2005 e 2006 na região.

Jornal o Liberal. Matéria hidrelétrica vai pôr o Tapajós em risco, publicado em 18/06/2007. 
Parasitologia humana / David Pereira Neves. -11. Ed. – São Paulo (2005).

Portal África 21 – “Moçambique está perto de registrar primeira vacina contra malária” (maio 2010)

SECRETARIA DE SAUDE. Malária. Estado do Pará. Acessado através do site: hhtt:/WWW.sespe.pe.gov.br/Educa%E7%E3%o/malaria.htm.  
TORTORA, G. J; FUNKE, B. R; CASE C. L. Microbiologia.

Um comentário:

  1. Excelente artigo! Tomei-o como base para um seminário, porém gostaria de saber se este artigo foi publicado e onde foi. Agradeço a atenção antecipadamente e aguardo ansiosa.

    ResponderExcluir